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Resenha - Star Wars: Tarkin

Olá leitores, tudo certo?


James Luceno trouxe em seu livro, Tarkin, a primeira adição ao novo universo canônico de Star Wars – o qual, como vocês sabem, após a compra pela Disney foi completamente recomeçado. James Luceno já é autor há muitos anos, tendo publicado dezenas de livros e sagas. Porém, nunca tive o privilégio de ler nenhum deles, além de Tarkin é claro. Em novembro, Catalyst, um livro de introdução ao filme Rogue One, será publicado e foi escrito por ninguém menos que este autor.


Vamos então ao livro.


Diferente dos outros livros de Star Wars que li até então, Tarkin é focado em um personagem que não é sensível a Força, e, portanto, era um território um pouco desgostoso para mim, já que quando eu falo de Star Wars, é sempre sobre os Jedi e Sith – e não negue que essa é a melhor parte deste incrível universo. Com um pé atrás, iniciei a leitura para conhecer uma das personagens mais famosos da história.


E não me arrependi.


O livro, por ser contato – a maior parte do tempo – pelo ponto de vida da personagem que dá título ao livro, nós conhecemos muitos aspectos de seu passado, desde seu planeta natal e sua ascensão a moff do Império Galáctico. Mas, diferente do clichê, ele não era um personagem bonzinho que se tornou mau, mas ele fora assim desde o princípio. Apesar de que uma tradição de família poliu suas estratégias e sua mente.


Um ataque à base Sentinela, onde Tarkin é o comandante, revela que algum misterioso grupo ainda possuí armas Separatistas, incluindo caças e outras novas. Contudo, as Guerras Clônicas já haviam terminado há anos, e todo o qualquer vestígio de que um dia a Confederação de Sistemas Independentes existiu foi apagado da História. Outro fato chama a atenção do moff: eles planejaram uma distração usando um holograma forjado de velhos arquivos; um trabalho tão perfeito, que enganara até mesmo o setor de inteligência.


Então, Tarkin viaja para Coruscant a pedido do Imperador Palpatine, de quem recebe uma missão que está diretamente ligada ao ataque em sua base. A contragosto de ambas as partes, Darth Vader é enviado junto com o governador Tarkin. Uma vez no planeta de destino, a investigação realmente começa.


Com uma escrita belíssima e de dar inveja, James consegue engajar o leitor desde o princípio, revelando os detalhes do mistério no presente e o passado de Tarkin aos poucos. Cada capítulo revela uma pequena pista, até que Tarkin ~pequeno alerta de spoiler aqui~ descobre que esses misteriosos inimigos estão diretamente conectados ao seu próprio passado.


Se você, assim como eu, está tentando ficar ligado em tudo quanto é mídia canônica de Star Wars, essa é uma leitura obrigatória – mesmo que não seja um livro com Jedi ou Sabres de Luz ou a Força. Se eu tivesse que classificar Tarkin em algo além de Fantasia Espacial – por que Star Wars não é ficção científica – eu diria que ele está para Policial, pois envolve investigação, mistério e um tanto de ação na medida correta.


E você? Já leu Tarkin? Se sim, o que achou? Se não, o que tá esperando? Deixe nos comentários!


Um forte abraço e nos vemos em breve,

Leandro Zapata

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