Olá escritores, tudo certo?
Seguindo nosso post, vejam o final dessa incrível dica!
by Jerry Jenkins | tradução e adaptação de Leandro Zapata
3. Contexto
Contexto pode incluir: localização, tempo – ou era –, mas também deve incluir coisas como olhar, cheiro, gosto, toque e som. Pesquise atentamente o contexto de sua escrita, use apenas como tempero e não o prato principal.
FIQUE ATENTO.
Agentes e editores me dizem que um dos maiores erros de escritores novatos é acharem que devem começar seus livros descrevendo o contexto. Isso é importante, não me entenda errado. No entanto, um jeito garantido de fazer seus leitores dormires é prometer uma história eletrizante na capa, apenas para começar seu livro com uma variação de:
A casa estava no profundo de uma floresta cercada por...
NÃO!
Ao invés de descrever seu contexto, sutilmente o coloque no meio da história. Mostre aos seus leitores seu contexto, não conte. Descrições como um elemento separado retardam sua história até ser um engatinhar.
Ao dizer como as coisas são e sentem e soam, você sutilmente registra o contexto no teatro da mente de seu leitor. Enquanto eles se concentram na ação, no diálogo, na tensão, no drama e no conflito que os mantém virando as páginas, eles também estão olhando e sentindo seu contexto.
4. Ponto de Vista
POV é mais do que a voz que você escolheu para contar sua história: Primeira, Segunda ou Terceira pessoa. Determine sobe a perspectiva (POV) de qual personagem em cada cena – aquele que servirá como sua câmera e gravador – ao decidir quem tem mais a perder. De quem é essa história?
A regra cardinal é que você está limitado a uma perspectiva por cena, mas eu prefiro uma por capítulo, e idealmente, uma por livro.
Leitores experimentam tudo em sua história pela perspectiva de seu personagem.
5. Um Enredo
Este são a sequência de eventos que fazem a sua história – em resumo, o que acontece. É o que faz seu leitor continuar virando as páginas ou colocar o livro de lado. Uma história de sucesso responde:
O que acontece? (Enredo)
O que isso significa? (Tema, neste post. Link do pt.1)
Mentores de escrita chamam as várias estruturas de histórias por nomes diferentes, mas eles são largamente similares. Tais estruturas são uma variação de:
Uma abertura; um incidente que muda tudo; uma série de crises que constroem tensão; um clímax; e uma resolução.
O quão efetivamente você cria drama, intriga, conflito e tensão, determina se você consegue capturar seus leitores desde o começo e os mantém até o final.
6. Conflito
É o motor da ficção e crucial para uma não-ficção efetiva. Leitores desejam conflitos e os resultados deles. Se tudo no seu enredo está indo bem e todo mundo está concordando, você rapidamente entediará seu leitor – o maior pecado da escrita.
Se dois personagens estão conversando amavelmente e a cena parece sem graça – o que acontecerá – insira conflito. Faça um deles dizer algo que faz com que o outro saia irado, revelando uma cicatriz profunda.
Os leitores ficarão com você para descobrir do que se trata.
7. Resolução
Não importa se você planeja sua história ou não, você deve ter uma ideia de que faça sua história avançar. Como você espera que sua história termine deve ser informada em cada cena e capítulo. Ele pode mudar, evoluir e crescer como você e seus personagens, mas nunca deixe a resolução nas mãos do destino.
Mantenha seu personagem principal até o finalzinho. Tudo que ele aprender através de as complicações nas quais o colocou devem, no fim, permitir que ele se levante para a ocasião e ganhe.
Se você chegar perto do final e algo está faltando, não se apresse. Dê ao seu final alguns dias, até mesmo semanas, se necessário. Leia tudo que você escrever. Vá caminhar. Pense nele. Durma pensando nele. Anote. Deixe seu subconsciente trabalhar. Monte cenários alternativos. Mire no coração e entregue um final satisfatório que ressoa.
Dê aos seus leitores o pagamento do investimento que fizeram dando a eles um final inesquecível.
Espero que tenham gostado dessa dica! Um forte abraço e nos vemos em breve,
Leandro Zapata